Estudo do tempo de sobrevivência na exportação de celulose

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

Este estudo analisou o tempo para um país sobreviver exportando celulose, via modelo de regressão de Cox. As covariáveis utilizadas foram os dados de população, Produto Interno Bruto, exportações totais do agregado de produtos florestais, produção e saldo da balança comercial de celulose, blocos e mercados econômicos e regiões geográficas. Para selecionar e verificar as covariáveis mais significativas, utilizou-se a proposta de Collet (1994). Concluiu-se que a análise de sobrevivência via modelo de regressão de Cox, demonstrou ser uma ferramenta poderosa para a predição de um país sobreviver exportando celulose; cerca de 80% dos países, que têm na sua pauta de exportação a celulose, continuam exportando essa commodity; das quinze covariáveis escolhidas para ajustar o modelo de Cox, quatro explicam o modelo e duas foram significativas para explicar a sobrevivência de um país exportar celulose; os acordos comerciais internacionais foram mais significativos no modelo de regressão de Cox do que as classes dos indicadores macroeconômicos florestais e da localização geográfica; as covariáveis que explicaram as chances (risco) de um país sobreviver exportando celulose, de acordo com a razão de risco, foram, em ordem decrescente, a integração da CEPAL com a União Europeia, pertencer à União Européia (V07) e pertencer a CEPAL (V6); o Brasil tem 3,5 vezes mais chance de sobreviver exportando celulose por meio da integração entre a Cepal e a União Europeia do que um país não pertencente a essa integração; a probabilidade de o Brasil sobreviver exportando celulose é maior que a dos países asiáticos.

ASSUNTO(S)

economia florestal análise de sobrevivência modelo de cox

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