Estudo de flebotomíneos (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) na zona urbana da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, 1999-2000

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-08

RESUMO

De fevereiro de 1999 a fevereiro de 2000, realizaram-se capturas semanais com armadilhas luminosas do tipo CDC em cinco regiões da zona urbana da Cidade de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. As armadilhas foram colocadas em 11 ecótopos (copa, solo e margem nas matas) e nos peridomicílios (galinheiro e bananeiras). Foram capturados 1.245 flebotomíneos de 28 espécies, sendo 4 do gênero Brumptomyia França & Parrot, 1921 e 24 do gênero Lutzomyia França, 1924. São elas: B. avellari, B. brumpti, B. galindoi, B. pintoi, L. aragaoi, L. bourrouli, L. campograndensis, L. cerradincola, L. christenseni, L. claustrei, L. cortelezzii, L. corumbaensis, L. cruzi, L. damascenoi, L. flaviscutellata, L. hermanlenti, L. lenti, L. longipalpis, L. longipennis, L. migonei, L. punctigeniculata, L. quinquefer, L. renei, L. shannoni, L. sordellii, L. teratodes, L. termitophila e L. whitmani. Destaca-se a presença em área urbana de vetores da leishmaniose visceral (L. longipalpis e L. cruzi) e da leishmaniose tegumentar (L. whitmani, L. flaviscutellata e L. migonei). As cinco espécies mais freqüentes foram: L. termitophila, L. aragaoi, L. lenti, L. longipennis e L. longipalpis.

ASSUNTO(S)

leishmaniose flebotomíneos controle de vetores

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