Estudo da interface vitreorretiniana em pacientes com degeneração macular relacionada à idade

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-02

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar se a adesão hialoidea é mais prevalente em pacientes com degeneração macular relacionada a idade (DMRI) (exsudativa e não exsudativa) comparado ao grupo controle e avaliar se a prevalência é maior na forma exsudativa comparada a forma não exsudativa. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico, de grupo controle, com os pacientes atendidos no Departamento de Retina do Serviço de Oftalmologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), que tiveram o diagnóstico de DMRI confirmado após a biomicroscopia de fundo e angiofluoresceinografia. Os pacientes foram divididos em três grupos, um composto por pacientes sem doenças vitreorretinianas (30 olhos), outro pacientes com DMRI exsudativa (22 olhos) e o terceiro grupo por pacientes com DMRI não exsudativa (11 olhos). Para melhor estudo da interface vitreorretiniana, todos os pacientes foram submetidos aos exames de SD-TCO (Cirrus HD-TCO, versão 4000; Carl Zeeis Meditec) e ultrassonografia (UltraScan®, Alcon). Foram considerados significativos os resultados com valor de p≤0,05. Resultados: Foram avaliados 75 olhos de 23 pacientes com DMRI e 15 no grupo controle, sendo que apenas 33 olhos que apresentavam DMRI obedeciam aos critérios de inclusão, sendo 11 pertencentes à forma seca (nenhuma forma atrófica) e 22 à forma exsudativa (11 de forma ativa e 11 disciforme). A adesão foi encontrada em oito olhos no grupo controle (26,67%), em sete olhos com DMRI exsudativa (31,82%) e em cinco olhos no grupo DMRI não exsudativa (45,45%). Conclusão: Neste estudo, pacientes com DMRI (formas exsudativa e não exsudativa) não apresentaram maior adesão vitreorretiniana quando comparados ao grupo controle, ao serem avaliados através SD-TCO (Cirrus HD-TCO, versão 4000; Carl Zeeis Meditec) e ultrassonografia (UltraScan®, Alcon). Neste estudo, pacientes com DMRI exsudativa (ativa e disciforme) não apresentaram maior adesão quando comparados à forma seca, ao serem avaliados pelos mesmos métodos.

ASSUNTO(S)

degeneração macular/ultrassonografia macula lútea tomografia de coerência óptica/métodos aderências teciduais

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