Estudo da interação parasita-hospedeiro na doença de Chagas : analise da glicemia, produção de insulina, peptideo C e enzimas antioxidantes (catalase e glutationa redutase)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Estima-se que existam de 18 a 24 milhões de portadores de doença de Chagas (DCR) no continente americano, entre os quais 5 a 6 milhões encontram-se no Brasil. Até o momento não foi descoberta a cura para a doença e no Brasil são registrados seis mil óbitos por ano relacionados à doença. Na evolução da DCR são descritas duas fases distintas: aguda e crônica. A denervação autonômica é fato bastante estudado e acredita-se que essa denervação esteja relacionada com as alterações no metabolismo dos hidratos de carbono, que são caracterizadas por recuperação deficiente dos níveis glicêmicos após a administração oral e intravenosa de glicose. Com base nesses dados, o presente estudo teve por objetivo avaliar os níveis glicêmicos e insulinêmicos em pacientes chagásicos crônicos, submetidos aos testes de tolerância à glicose oral (TTGO) e intravenosa (TTGIV), comparando-se os resultados a um grupo controle. O aumento das espécies reativas de oxigênio (EROs) apresenta um papel importante nas reações inflamatórias. Considerando a resposta do hospedeiro à infecção do T. cruzi, os níveis de duas enzimas antioxidantes catalase e glutationa redutase também foram determinados nos dois grupos. Não foram detectadas diferenças significativas entre os dois grupos tanto nos testes de tolerância a glicose com relação aos níveis plasmáticos de glicose, insulina e peptídeo C, assim como nas áreas sob as curvas desses parâmetros, quanto nas dosagens de catalase e glutationa redutase. Pode-se especular que os níveis de insulina e peptídeo C poderiam apresentar significância se esses parâmetros fossem avaliados nas diferentes formas da doença, já que na fase aguda o processo inflamatório é intenso

ASSUNTO(S)

peptidios chagas doença de insulina glutationa enzimas

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