Estudo da adesão a um programa de tratamento não farmacológico em idoss com diabetes mellitus tipo 2

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/12/2011

RESUMO

O envelhecimento populacional acarreta uma carga de doenças crônico-degenerativas, como o diabetes tipo 2, que leva o idoso a incapacidades, destacando-se como um desafio para a saúde pública. O Diabetes tipo 2 atinge de forma significativa os indivíduos, necessitando modificar hábitos de vida e aderir a orientações terapêuticas restritivas influenciando, assim, na qualidade de vida do idoso. Com base nestes pressupostos, optou-se por este estudo com o objetivo de investigar a adesão ao tratamento não farmacológico em idosos com diabetes mellitus tipo 2. Os resultados da pesquisa nos incentivaram a construir dois artigos: o primeiroProposta terapêutica de adesão ao tratamento não farmacológico para idosos com Diabetes Mellitus tipo 2, de abordagem quantitativa, descreve quais são os fatores que podem influenciar na adesão de idosos diabéticos a um tratamento não medicamentoso. Os idosos participaram de uma proposta terapêutica de atividade física e educação em saúde. A adesão ao tratamento não farmacológico foi considerada quando o paciente participou da tríade: programa de atividade corporal, controle na dieta e participação no programa de educação em saúde. Verificamos neste estudo que a baixa renda mensal, o maior tempo de patologia (anos) e a melhor qualidade de vida são fatores que influenciam na adesão ao tratamento não farmacológico no idoso diabético. O segundo, intitulado Condições clínicas e qualidade de vida em um grupo de idosos com Diabetes Mellitus tipo 2, teve como objetivo avaliar as condições clínicas e a qualidade de vida em um grupo de idosos com diabetes mellitus tipo 2. Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo, transversal, de natureza quantitativa em idosos diabéticos tipo 2 em atendimento no serviço ambulatorial do Núcleo de Atenção Médica Integrada. Foram aplicados questionários com informações sobre o perfil demográfico, socioeconômico, clínico e terapêutico e um questionário de qualidade de vida. Concluímos que os idosos diabéticos na maioria são do gênero feminino, com sobrepeso, com baixa renda econômica, baixa escolaridade e baixos níveis de qualidade de vida. De uma forma geral, a não adesão dos indivíduos a programas ofertados pelos serviços públicos pode estar relacionado ao não conhecimento dos idosos diabéticos sobre o processo saúde-doença e sobre a importância da prevenção e promoção da saúde em benefício de uma melhor qualidade de vida.

ASSUNTO(S)

diabetes mellitus - dissertaÇÕes envelhecimento - dissertaÇÕes saude coletiva

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