Estudo clínico e histopatológico em coelhos eviscerados com utilização de implantes de poliamida e acrilonitrila butadieno estireno
AUTOR(ES)
Gomes Júnior, D.C., Nassar, E.J., Dórea Neto, F.A., Lima, A.E., Martins Filho, E.F., Oriá, A.P.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
RESUMO Avaliou-se a macroscopia, a microestrutura, a resposta clínica e histopatológica de implantes de acrilonitrila butadieno estireno (ABS) e poliamida em coelhos submetidos à evisceração. Para o estudo experimental, os implantes foram elaborados por meio de prototipagem rápida, com 12mm de diâmetro, pesados e tiveram suas superfícies avaliadas macroscopicamente e por microscopia eletrônica de varredura. Adicionalmente, foi realizado ensaio de compressão para determinar a força necessária para fraturar os implantes. Após a evisceração do olho esquerdo, nove coelhos da raça Nova Zelândia receberam implantes de poliamida e nove outros receberam implantes de ABS. Os animais foram avaliados diariamente nos primeiros 15 dias após a cirurgia e a cada sete dias até o fim do período experimental (90 dias). Avaliação histopatológica foi realizada aos 15, 45 e 90 dias após a cirurgia. Os implantes de ABS pesaram 0,44g, e os de poliamida 0,61g. A microscopia eletrônica de varredura demonstrou que os implantes de ABS eram formados por microporos equidistantes, enquanto os de poliamida apresentavam microporos de vários tamanhos. A força necessária para fraturar os implantes de ABS foi de 14.39±0.60 Mpa, enquanto para os de poliamida foi de 16.80±1.05Mpa. Quinze dias após a cirurgia, foi observada infiltração fibrovascular centrípeta. Os implantes podem ser utilizados para correção de cavidades anoftálmicas por se mostrarem inertes, biocompatíveis e permitirem a infiltração tecidual.
ASSUNTO(S)
coelho prótese ocular polímero
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