Estudo brasileiro das variantes morfológicas da glomerulosclerose segmentar e focal
AUTOR(ES)
Testagrossa, Leonardo de Abreu, Malheiros, Denise Maria Avancini Costa
FONTE
J. Bras. Patol. Med. Lab.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: A glomerulosclerose segmentar e focal (GESF) é a glomerulopatia primária mais frequente no Brasil e sua incidência está aumentando em todo o mundo. Sua patogênese está relacionada com a lesão de podócitos, que pode ser devida a vários fatores, incluindo vírus, drogas, fatores genéticos e imunológicos. Em 2004, a classificação de Columbia GESF definiu cinco variantes histológicas da doença: colapsante (COL), usual (NOS), lesão apical (TIP), Peri-hilar (PHI) e variante celular (CEL). O objetivo deste estudo foi classificar as biópsias com diagnóstico de GESF nessas variantes morfológicas. MÉTODOS: Cento e trinta e um casos de biópsias renais com diagnóstico de GESF primária em um centro brasileiro de referência em nefrologia, no período de 1996 a 2006, foram classificados de acordo com os critérios de Columbia. RESULTADOS: Os casos se distribuíram da seguinte forma: 38,2% da variante de NOS; 36,6% de COL; 14,5% de TIP; 6,9% de PHI; 3,8% de CEL. CONCLUSÃO: A variante COL de GESF parece ser mais prevalente no Brasil do que em outros centros internacionais e isso pode ser reflexo de fatores socioeconômicos e ambientais.
ASSUNTO(S)
glomerulosclerose segmentar e focal variantes da gesf gesf colapsante
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