Estudo anatômico dimensional do arco posterior de C2 para a instrumentação com parafuso intralaminar
AUTOR(ES)
Sorrenti, Luiz, Iamaguchi, Mauricio Masasi, Sposeto, Rafael Barban, Araújo, Marcelo Poderoso de, Iutaka, Alexandre Sadao, Barros Filho, Tarcisio Eloy Pessoa de, Rocha, Ivan Dias da
FONTE
Acta Ortopédica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
INTRODUÇÃO: A articulação atlantoaxial possui mecanismos estabilizadores C1-C2, ligamentares, ósseos e capsulares, mantendo a relação anatômica adequada entre C1 e C2. A falha, traumática ou atraumática, isolada ou um conjunto destes mecanismos leva à instabilidade atlantoaxial, podendo culminar em alterações neurológicas, dor e limitação da mobilidade cervical. Casos com déficit neurológico e de instabilidade moderada a grave, são passíveis de tratamento cirúrgico. Desde 1910 inúmeras técnicas de estabilização cirúrgica C1-C2 são praticadas e mesmo recentemente novas técnicas de estabilização C1-C2 vêm sendo desenvolvidas. Novas técnicas foram desenvolvidas utilizando parafusos bilaterais na massa lateral de C1 e na lâmina de C2, conectados por barras. OBJETIVO: Mensurar as dimensões da lâmina de C2 para avaliar a segurança e dimensão do parafuso a ser utilizado, pela técnica de Wright. MÉTODOS: Estudo anatômico com 29 cadáveres adultos dissecando a lâmina de C2, aferindo medidas externa e interna da lâmina no plano sagital, coronal e axial. RESULTADOS: A média das medidas das porções médias externas das lâminas de C2 foi 5,83 mm, das quais 8,93% foram abaixo de 3,5mm. CONCLUSÃO: Sugerimos um estudo tomográfico pré-operatório, para identificar pacientes com lâminas menores e logo em maior risco.
ASSUNTO(S)
axis parafusos ósseos coluna cervical articulação atlanto-axial instrumentação
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