Estudo alométrico dos cortes de cordeiros Santa Inês puros e cruzas

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-08

RESUMO

Cento e três cordeiros, machos e fêmeas, Santa Inês puros (SS) e cruzas com Texel (TS), Ile de France (FS) e Bergamácia (BS) foram utilizados no estudo do crescimento alométrico dos cortes. Os animais foram confinados em gaiolas individuais e abatidos aos 15, 25, 35 e 45 kg de PV. Após abate e resfriamento da carcaça, foram feitos os cortes: pescoço, costela/fralda, costeleta, lombo, paleta e perna, sendo esses dois últimos sem os braços, para avaliação do crescimento alométrico individual em relação ao corpo vazio (PCVZ). O crescimento alométrico do pescoço foi isogônico em todos os grupos, à exceção do grupo Santa Inês x Bergamácia (crescimento heterogônico positivo), comprovando que esse corte cresce de forma semelhante ao PCVZ. Os machos TS e FS apresentaram ritmo de crescimento do pescoço menor que o dos machos BS. A costela/fralda, em todos os grupos, teve crescimento lento entre os pesos avaliados, observando-se que, nos grupos TS e FS o ritmo de crescimento foi maior que no grupo SS. Nos machos, o desenvolvimento da paleta foi semelhante ao PCVZ, enquanto, nas fêmeas, foi lento em relação ao PCVZ. O desenvolvimento da costeleta e do lombo foi lento em todos os grupos, à exceção das fêmeas FS, nas quais acompanhou o PCVZ; os coeficientes alométricos de costeleta nesses animais foram menores que nos demais outros grupos. O desenvolvimento da perna foi similar ao PCVZ nos machos SS, TS e FS e nas fêmeas FS, porém, foi menos intenso nos machos BS e nas fêmeas SS, TS e BS.

ASSUNTO(S)

carcaça crescimento desenvolvimento ovinos

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