Estimulação no nervo vago pode ser uma excelente opção no tratamento de epilepsias refratárias
AUTOR(ES)
Meneses, Murilo S., Rocha, Samanta F. B., Simão, Cristiane, Santos, Heraldo Nei Hardt Laroca dos, Pereira, Cleudi, Kowacs, Pedro A.
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-01
RESUMO
INTRODUÇÃO: Epilepsias refratárias compreendem de 20 a 30% dos casos de epilepsia e constituem desafio clínico. A neuroestimulação do nervo vago (VNS) é uma opção de tratamento paliativo. OBJETIVOS: Foi estudar a eficácia e a tolerabilidade da VNS nos pacientes implantados no Instituto de Neurologia de Curitiba (INC). MÉTODOS: Um estudo de casos de seis pacientes com epilepsia refratária, submetidos à VNS no INC em quatro anos, foi descrito e discutido. RESULTADOS: A média de idade na implantação foi 29 anos. O seguimento médio foi 26,6 meses. A frequência de crises diminuiu em todos os pacientes (40-50% em um paciente e >80% em quatro). Três pacientes deixaram de internar frequentemente. Dois pacientes restritos a cadeiras de rodas começaram a andar, provavelmente por melhora de seu humor. CONCLUSÃO: Nesta população, a VNS provou ser uma excelente opção no tratamento de epilepsia refratária.
ASSUNTO(S)
epilepsia refratária cirurgia de epilepsia estimulação do nervo vago
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