Estimulação elétrica nervosa transcutânea após cirurgia de revascularização miocárdica

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

INTRODUÇÃO: Após a cirurgia cardíaca, os pacientes apresentam limitação na força muscular respiratória, o que favorece a instalação de complicações pulmonares. OBJETIVO: Analisar a eficácia da estimulação elétrica nervosa transcutânea sobre o processo doloroso e força muscular respiratória em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). MÉTODOS: Foram inclusos pacientes em pós-operatório de CRM por meio de esternotomia, com uso de circulação extracorpórea, anestesia geral, sem estar sob efeito de bloqueio neuromuscular, uso de drenos de tórax e mediastino, extubados até 6 horas pós-procedimento e apresentando índice igual ou superior a três na escala analógica visual da dor (EVA), estando no primeiro dia de pós-operatório (1º DPO). Foram recrutados 20 pacientes, divididos em dois grupos, sem predomínio de sexo: Grupo Controle (n=10), que recebeu terapia analgésica mais fisioterapia; e Grupo TENS, que recebeu terapia analgésica, fisioterapia e TENS. A TENS foi aplicada por 30 minutos, três vezes ao dia, num intervalo de 3 horas cada aplicação. RESULTADOS: Para o grau de dor, houve uma média inicial e final, respectivamente, de 7,0 e 1,0 para o Grupo TENS e 7,0 e 8,0 para o Grupo Controle. Para a Pimáx, a média inicial e final foi de, respectivamente, -102,5 cmH2O e -141,17 cmH2O para o Grupo TENS e -97,0 cmH2O e -100,3 cmH2O para o Controle. Quanto a Pemáx, a média inicial e final foi de, respectivamente, 63 cmH2O e 125 cmH2O para o Grupo TENS e 55,3 cmH2O e 53,2 cmH2O para o Grupo Controle. CONCLUSÃO: A TENS demonstrou eficácia significativa na redução da algia e no aumento das forças musculares respiratórias no 1º DPO de CRM.

ASSUNTO(S)

dor força muscular estimulação elétrica nervosa transcutânea procedimentos cirúrgicos cardiovasculares

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