Estabilidade mecanica de retentores do tipo coroa total

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1995

RESUMO

O objetivo deste trabalho, foi avaliar a forma de resitência, em preparos para coroas totais, com preservação dos ângulos axo-proximais, variando-se a convergência entre as paredes axiais, com e sem canaletas proximais e, sem a interposição de um meio cimentante. Foram confeccionados oitenta (80) preparos do tipo coroa total com ângulos axo-proximais em dentes naturais. Quarenta (40) com cana retas e quarenta (40) sem canaletas. Os preparos com ombro maior que 90° foram executados com as seguintes convergências: 6°, 8°, 12° e 16° em cada uma das paredes axiais com e sem canaletas axiais proximais, de 0,7mm de profundidade e 4mm de altura. A altura cérvico-oclusal dos preparos foi de 5mm e as dimensões mésio-distais e vestíbulo-linguais em 10mm e 7mm, respectivamente. Para a avaliação de resistência ao deslocamento, os corpos de prova adaptados em seus respectivos preparos, foram submetidos à cargas verticais de intensidade 3kg, 5kg, 10kg e 15kg em uma máquina de teste universal, com velocidade constante em 0,5mm/min., aplicadas nas vertentes internas das cúspides f!1ésio-linguais e médio-vestibulares. O registro dos resultados consistiu em visualizar a ocorrência ou não de deslocamento dos corpos de prova. Os resultados obtidos revelaram que: a) o aumento do ângulo de convergência entre as paredes axiais promove uma diminuição da estabilidade mecânica das coroas; b) com 6° e 8° de convergência em cada uma das paredes axiais ocorreu uma estabilidade mecânica ótima nas preparações sem canaletas; c) em 12° e 16° de convergência foi observada falta de estabilidade mecânica nas preparações sem canaletas; d) a utilização de canaletas axiais proximais constitui-se num efetivo meio para otimizar a estabilidade mecânica

ASSUNTO(S)

protese dentaria coroas (odontologia)

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