Espectroscopia a laser em vapor metálico de urânio

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/08/1993

RESUMO

Dentre os métodos de separação de isótopos atualmente conhecidos, os métodos que utilizam lasers vêm sendo considerados os mais indicados para o urânio, do ponto de vista econômico. São também os melhores processos do ponto de vista ecológico, já que o material resultante como rejeito pode ser extremamente empobrecido no isótopo 235U e, assim, pode-se manipular menores quantidades de urânio para se obter o mesmo produto final. Desvios na freqüência de absorção permitem que um dado isótopo seja excitado seletivamente por um feixe de luz monocromática. No caso do urânio, se uma mistura dos isótopos 235U e 238U for irradiada por um lasre cuja freqüência seja ressonante com uma linha de absorção do 235U e que tenha uma linha de emissão suficientemente estreita, a radiação será absorvida preferencialmente por este isótopo. A determinação das freqüências de absorção bem como das larguras de linha, desvios isotópicos e estruturas hiperfinas do urânio são, portanto, de fundamental importância para o desenvolvimento do processo de separação isotópica via lasers. Estes parâmetros foram obtidos, neste trabalho, para as principais transições do urânio, por meio das técnicas de espectroscopia optogalvânica e de espectroscopia a laser por fotoionização a múltiplos passos.

ASSUNTO(S)

espectroscopia a laser urânio física nuclear física

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