Espaço fluido
AUTOR(ES)
Debora Maria Santiago
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
O termo Espaço Fluido está sendo por mim proposto para pensar obras que, ao serem instaladas, incorporam o espaço de apresentação, bem como o espectador. A realização de propostas artísticas a partir de sua relação específica com o lugar vem se apresentando, desde o final dos anos 50, constituindo-se fundamental para a inserção e a experiência do espectador. A formulação do termo partiu da minha própria produção artística e de outros artistas, que presenciamos a concreção da obra através da integração de movimentos, ações e usos . Tomando como referência textos dos artistas Robert Morris, Richard Serra e Hélio Oiticica, escritos entre os anos 1960 e 1970, abordam-se questões que se aproximam de uma condição de mobilidade, ou seja, a maneira como a obra se modifica ao integrar-se ao espaço expositivo. Acrescida a esta condição há a idéia do não-intencional abordada pelo compositor John Cage, como indeterminação que se apresenta como processo poético, aberto à criação e incorporado à obra. A estrutura viva, apresentada pelo crítico Guy Brett, em que o movimento é pensado como propulsor de ações no corpo do espectador também adere-se e reforça a idéia de fluidez que surge pela participação. Neste sentido, o espaço-obra surgirá a partir da escolha do lugar, seguido da ativação promovida pelo espectado
ASSUNTO(S)
mobilidade espaço (arte) fluid space surrounding space espectador spectator espaço fluido espaço de apresentação mobility artes
ACESSO AO ARTIGO
http://www.tede.udesc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1189Documentos Relacionados
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