Escolha da via cirúrgica para tratamento das fraturas cervicais
AUTOR(ES)
Letaif, Olavo Biraghi, Damasceno, Marcelo Loquette, Cristante, Alexandre Fogaça, Marcon, Raphael Martus, Iutaka, Alexandre Sadao, Oliveira, Reginaldo Perilo, Barros Filho, Tarcísio Eloy Pessoa de
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
OBJETIVO: definir características epidemiológicas da população vitimada, classificar as fraturas subaxiais e analisar como foram os tratamentos cirúrgicos, tendo como desfecho a via cirúrgica escolhida - anterior, posterior ou combinada - reunindo tais dados para observar padrões de tratamento para o melhor cuidado desses doentes. MÉTODOS: análise retrospectiva em prontuários médicos de 222 pacientes atendidos e tratados entre o ano de 2004 e o mês de Março de 2009 com fraturas, fraturas-luxações e luxações cervicais. Desses 222 pacientes, 163 correspondiam àqueles que tinham fraturas subaxiais classificáveis pelo método AO, ou seja, correspondiam a aproximadamente 73,4% do total. RESULTADOS: dentre os pacientes, 83% eram homens e aproximadamente 78% tinham entre 21 e 60 anos. Foram classificados como Tipo A 54 pacientes, e 50% foram operados - 85,18% via anterior, com corpectomia associada ou não à artrodese; foram classificados como Tipo B 77 pacientes, e 85,7% foram operados - 77,3% via posterior, considerando-se a lesão ligamentar; como Tipo C foram classificados 21 pacientes, e 81% foram operados - 94,1% via posterior; como Múltiplos Níveis foram considerados 11 pacientes, e 54,5% foram operados - 83,3% via posterior, nenhum por via anterior isoladamente. CONCLUSÃO: os dados obtidos podem contribuir para a padronização do atendimento ao paciente com traumatismo cervical e tornar os resultados do tratamento mais previsíveis. A experiência acumulada e revertida em números facilitará a escolha da via cirúrgica.
ASSUNTO(S)
fratura da coluna vertebral fratura da coluna vertebral luxações procedimentos cirúrgicos operatórios
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