Erliquiose canina: aspectos clínicos, hematológicos, sorológicos e moleculares
AUTOR(ES)
Nakaghi, Andréa Cristina Higa, Machado, Rosangela Zacarias, Costa, Mirela Tinucci, André, Marcos Rogério, Baldani, Cristiane Divan
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
O objetivo deste estudo foi comparar técnicas para detecção direta de Ehrlichia canis (detecção de mórulas em esfregaço sangüíneo e nested PCR), testes sorológicos (Dot-ELISA e Reação de Imunofluorescência Indireta - RIFI) e identificar o teste mais adequado para o diagnóstico de diferentes fases da infecção. Amostras sangüíneas e dados dos prontuários clínicos foram colhidos de 30 cães examinados no Hospital Veterinário, UNESP - Jaboticabal, SP. Os sinais clíncos mais freqüentemente observados foram apatia, inapetência, palidez de mucosas, febre, linfadenopatia, esplenomegalia, hemorragias e uveíte. Na avaliação da resposta imune humoral, observou-se que 63,3% das amostras foram positivas na RIFI, e 70% no Dot-ELISA. Na nPCR, foram detectadas 53,3% de amostras positivas. Ao comparar estas técnicas, concluiu-se que a sorologia e a nPCR são testes adequados para a confirmação do diagnóstico da erliquiose canina. Entretanto, os resultados destas técnicas devem sempre ser complementares ao exame clínico e hematológico. A sorologia tem um importante papel nas fases subclínica e crônica da doença, por isso recomenda-se a nPCR para o diagnóstico na fase aguda e, especialmente, para a identificação da espécie de erliquia envolvida.
ASSUNTO(S)
ehrlichia canis cão rifi dot-elisa nested pcr
Documentos Relacionados
- PARÂMETROS CLÍNICOS, HEMATOLÓGICOS, SOROLÓGICOS E REPRODUTIVOS EM REPRODUTORES NATURAL E EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS COM CAEV
- Achados clínicos, histopatológicos e moleculares da mielopatia degenerativa canina: relato de caso
- Parâmetros clínicos, hematológicos, bioquímicos e hormonais de bovinos submetidos ao estresse calórico
- Erliquiose canina: prevalência e epidemiologia no nordeste do Brasil
- Aspectos clínicos, morfológicos e imuno-histoquímicos da pitiose gastrintestinal canina