Equidade e acesso aos cuidados em saúde mental em três estados nordestinos
AUTOR(ES)
Dimenstein, Magda; Simoni, Ana Carolina Rios; Macedo, João Paulo; Nogueira, Natália; Barbosa, Bianca Caroline Noronha Sousa; Silva, Brisana Índio do Brasil de Macêdo; Amaral Filho, João Batista do; Silva, Roberto Cirilo de Araújo; Liberato, Mariana Tavares Cavalcanti; Prado, Caio Lucas do Carmo; Leão, Mateus Villarroel Alcantara Saraiva; Quinto, Bruna Almeida; Soares, Leilany Ferreira
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-05
RESUMO
Resumo Objetiva-se discutir equidade e acesso em saúde mental por meio da análise da distribuição das equipes da atenção primária (Agentes comunitários de Saúde; Equipes de saúde da Família; Núcleo Ampliado de Saúde da Família) e da cobertura da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em três estados nordestinos (Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte) nas suas respectivas regiões de saúde. Trata-se de um estudo descritivo, apoiado por análise quantitativa exploratória. Para tanto, recorremos à base de dados do Departamento de Atenção Básica/DATASUS para a coleta dos dados secundários em relação às séries históricas de habilitação das equipes da Atenção Primária. Quanto aos pontos de atenção da RAPS, utilizamos a base de dados disponibilizada pela Coordenação Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde. A investigação concluiu que até 2018 observou-se no país um importante movimento de interiorização e expansão da cobertura em relação à atenção primária e psicossocial, impactando na ampliação da equidade nos territórios de menor desenvolvimento econômico e social. Contudo, verificou-se que os serviços de APS estão mais interiorizados, enquanto os demais dispositivos da RAPS estão mais desenvolvidos nas capitais e grandes municípios.
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