Equidade de Acesso à Atenção Básica em Saúde Bucal
AUTOR(ES)
Antunes, Denise Silveira; Naidoo, Sudeshni; Myburgh, Neil; Hilgert, Juliana Balbinot; Fisher, Paul Douglas; Hugo, Fernando Neves
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-09
RESUMO
Resumo O objetivo do estudo foi demonstrar validade de face com uma nova matriz destinada a maximizar a equidade nos sistemas de agendamento odontológico. O estudo foi realizado em 2014, no qual participaram 11 dentistas com experiência de trabalho na rede básica de saúde da região sul do Brasil, utilizando a técnica de grupo de consenso em três rodadas de discussão. Primeiro, os participantes chegaram ao consenso quanto aos itens que deveriam estar presentes em uma escala de classificação diagnóstica de 5 níveis. Identificaram 21 condições clínicas de saúde bucal e as categorizaram conforme a intervenção necessária. A seguir, os participantes descreveram as cargas de trabalho e os padrões de atividade recomendados para a equipe odontológica realizar promoção da saúde, prevenção de doenças bucais, tratamento odontológico, reabilitação dentária, e atendimento odontológico de urgência. Por último, os dentistas chegaram ao consenso sobre tempos máximos de espera para atendimento odontológico na rede básica, estabelecendo prazos de 2 até 365 dias conforme a classificação diagnóstica atribuída. Este estudo demonstrou o potencial da matriz de alocação de recursos para promover acesso mais equitativo aos serviços odontológicos da rede básica, uma vez que classificações diagnósticas iguais compartilham os mesmos prazos de espera para o atendimento odontológico requerido.
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