Epidemiologia e Saúde Coletiva no Brasil: desafios para a formação em pesquisa

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Epidemiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-05

RESUMO

A pesquisa epidemiológica tem crescido muito no Brasil, o que pode ser atribuído em parte à expansão da formação pós-graduada. Mudanças na avaliação dos programas, conjugando qualidade e eficiência, têm colocado desafios para a formação em pesquisa impulsionando o desenvolvimento de estratégias pedagógicas variadas. Neste artigo, pretendo debater a proposta de "consórcio de pesquisas" do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, destacando algumas implicações pedagógicas deste modelo e apresentando em contraste a estratégia adotada pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia para formação em pesquisa epidemiológica. Procuro contextualizar o debate situando-o brevemente no quadro da epidemiologia brasileira, suas principais características de desenvolvimento e pontuando o potencial dos inquéritos domiciliares como ferramenta de diagnóstico de saúde para subsidiar políticas públicas. Após discutir as principais vantagens e limites dos modelos adotados em dois importantes pólos de ensino e pesquisa epidemiológica no país, concluo levantando algumas questões que se colocam como desafios para formação pós-graduada de pesquisadores na atualidade.

ASSUNTO(S)

educação de pós-graduação programas de pós-graduação formação em pesquisa saúde coletiva métodos epidemiológicos estudos transversais

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