Epidemiologia das fraturas de acetábulo tratadas no instituto nacional de traumatologia e ortopedia (Into)
AUTOR(ES)
Dias, Marcus Vinícius Fernandes, Goldsztajn, Flavio, Guimarães, João Matheus, Grizendi, José Afraneo, Correia, Marcos, Rocha, Tito Henrique
FONTE
Revista Brasileira de Ortopedia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
OBJETIVOS: O propósito do presente estudo é revisar aspectos epidemiológicos das fraturas desviadas do acetábulo tratadas cirurgicamente no Instituto Nacional de Ortopedia e Traumatologia (INTO). MÉTODOS: Analisamos, retrospectivamente, 126 fraturas de acetábulo tratadas cirurgicamente no INTO, no período de março de 2006 a novembro de 2008. Levamos em consideração: idade; sexo; mecanismo de trauma; classificação da lesão; tempo decorrido entre o trauma e o tratamento cirúrgico; lado acometido; lesões ósseas associadas. RESULTADOS: 76,8% são do sexo masculino, a média da idade foi de 39,6 anos; quanto ao mecanismo de trauma, 59% foram por acidente automobilístico; o tempo decorrido entre a lesão e o tratamento cirúrgico foi em média 16,4 dias; 55% casos foram do lado direito; 30% pacientes apresentavam fraturas associadas. CONCLUSÃO: A maior parte dos pacientes é do sexo masculino, na faixa etária economicamente ativa, e vítima de acidente de trânsito, sendo as fraturas da reborda e/ou coluna posterior as mais frequentes. Lesões associadas são comuns e a maior parte das fraturas operadas em nosso serviço é envelhecida.
ASSUNTO(S)
acetábulo fraturas Ósseas epidemiologia ferimentos e lesões
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