Epidemiologia da dor neuropática

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência da dor neuropática é variada de acordo com a situação específica, devido às múltiplas etiologias e modos de manifestar-se, podendo localizar‐se em qualquer nível do sistema nervoso, sendo classificada como periférica ou central. A classificação tem sido modificada com alguma frequência pela International Association for the Study of Pain nos últimos anos, podendo, por exemplo, ser classificada em possível, provável e definitiva. Nesta breve revisão, são analisados aspectos da epidemiologia da dor neuropática na população em geral, no Brasil e em diversas situações clínicas. CONTEÚDO: Os dados sobre a prevalência de dor com característica neuropática na população em geral não são fidedignos devido a grande heterogeneidade dos estudos, as diferentes definições e aos métodos de avaliação utilizados. As mesmas dificuldades são encontradas quando se analisa a prevalência de dor com característica neuropática no Brasil. A prevalência e/ ou incidência nas diversas situações clínicas varia de acordo com a situação clinica específica, uma vez que tem múltiplas etiologias e pode localizar‐se em qualquer nível do sistema nervoso. As situações clínicas em que a dor neuropática é mais frequente são o herpes-zoster, a diabetes, a hanseníase, o câncer, a infecção por vírus da imunodeficiência humana, síndrome do túnel do carpo, a neuralgia do trigêmeo e do glossofaríngeo, a lombalgia, e também as doenças neurológicas centrais. CONCLUSÃO: Os dados de incidência e/ou prevalência da dor crônica com característica neuropática são muito diversos, apesar desse tipo de dor ser bastante estudado atualmente, os estudos epidemiológicos são relativamente escassos e a metodologia usada é muito variada.

ASSUNTO(S)

dor crônica dor neuropática epidemiologia incidência

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