Enxerto periostal e de hidroxiapatita no tratamento de falha ossea produzida na pre-maxila de ratos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1999

RESUMO

O enxerto ósseo autógeno tem sido freqüentemente usado no tratamento de fendas palatinas e defeitos ósseos no crânio, porém seu volume muitas vezes é insuficiente e o manuseio difícil. Assim sendo, existe o interesse em desenvolver um substituto para este método. No presente trabalho, falhas ósseas foram produzidas cirurgicamente na pré-maxila de ratos e tratados com enxerto periostal e hidroxiapatita. Os 80 ratos foram divididos em quatro grupos: G 1- a falha foi recoberta pelo periósteo da pré-maxila; G2-. a falha foi recoberta com o periósteo da pré-maxila associada a hidroxiapatita;G3- a falha foi recoberta com o periósteo do fêmur associado a hidroxiapatita; G4- a falha foi recoberta com o enxerto periostal livre do fêmur. Posteriormente foram sacrificados após 2, 4, 8 e 16 semanas e a falha foi examinada radiográfica e histologicamente. Espículas radiopacas partindo da margem da falha, foram os primeiros sinais radiográficos de formação óssea, após a quarta e a oitava semanas, em todos os grupos. Pontos radiolucidos no interior do implante foram mais evidentes, nos animais do grupo 3, após a oitava semana. Formação óssea partindo da margem da falha pôde ser vista em todos os grupos. Com oito e 16 semanas, ilhas de osso maduro puderam ser vistas ao redor do implante. A falha recoberta com o periósteo do fêmur apresentou melhor reparo quando comparada com a falha recoberta com o periósteo da pré-maxila, oito e 16 semanas após a cirurgia. Os resultados indicam que o enxerto periostallivre contribuiu para a produção de osso e que o implante de HÁ ofereceu suporte satisfatório para a neoformação óssea

ASSUNTO(S)

ossos - enxerto ossos - regeneração hidroxiapatita

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