Entre doutores e para os leigos: fragmentos do discurso médico na influenza de 1918
AUTOR(ES)
Bertucci-Martins, Liane Maria
FONTE
História, Ciências, Saúde-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-04
RESUMO
Notícias vindas da Europa sobre uma nova epidemia, a gripe espanhola ou influenza espanhola, apareceram nos jornais da cidade de São Paulo em junho de 1918. No dia 15 de outubro, o Serviço Sanitário do Estado confirmava os primeiros casos da doença na cidade. Em meio às discussões sobre a natureza da moléstia e às várias propostas terapêuticas que marcaram o período epidêmico, destaco duas indicações para o tratamento dos doentes: as prescrições aprovadas pela Academia Paulista de Medicina e a 'mercurialização'. Buscando ordenar saberes sobre a gripe espanhola e, indiretamente, instruir a população, as apresentações e os debates sobre os tratamentos explicitavam tanto a forma como o discurso médico-científico era elaborado quanto o seu crescente hermetismo para o entendimento popular.
ASSUNTO(S)
gripe espanhola influenza discurso médico-científico educação epidemia
Documentos Relacionados
- A escrita do passado entre monges e leigos: Portugal – séculos XIV e XV
- Formação e monitoramento de juristas leigos: a experiência de uma ONG com educação popular na região sisaleira da Bahia.
- Por uma terapêutica fonoaudiológica : os efeitos do discurso médico e do discurso pedagógico na constituição do discurso fonoaudiológico
- A onipresença do medo na influenza de 1918
- Qual o ensino médico eficaz? Os "quase doutores" do Espírito Santo dão sua opinião