Engenheiras na construção civil: a feminização possível e a discriminação de gênero

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO Este artigo discute os desafios do processo de feminização em um segmento específico da construção civil, edificações habitacionais. Pesquisa recente trouxe indícios da imbricação das práticas de assédio moral e de gênero na construção da identidade profissional do/a engenheiro/a de obras. Submetidos/as a organização e condições de trabalho peculiares, desde cedo, os/as engenheiros/as de obra encaram os tratamentos rudes e desrespeitosos recebidos de colegas e chefes como parte integrante da sua formação prática. Em geral, esses padrões de conduta são aceitos como normais e não como assédio moral. Para as engenheiras, acresce-se o assédio de gênero, configurado por meio de situações explícitas de discriminação e de violência, que tendem a influenciar negativamente a sua maior inserção nos canteiros de obra.

ASSUNTO(S)

mulheres engenharia civil relações de trabalho discriminação sexual

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