Enfrentar a violência infantil na Atenção Básica: como os profissionais percebem?
AUTOR(ES)
Egry, Emiko Yoshikawa, Apostólico, Maíra Rosa, Morais, Teresa Christine Pereira, Lisboa, Caroline Carapiá Ribas
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
RESUMO Objetivo: conhecer a percepção dos profissionais da saúde que atuam na Atenção Básica acerca da violência infantil, visto que a violência contra a criança tem aumentado progressivamente no mundo, requerendo todos os esforços para a intervenção. Método: trata-se de estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado por meio de entrevistas com os profissionais da Atenção Básica em um distrito de saúde do município de São Paulo, sendo utilizada a ferramenta Alceste para a análise dos dados oriundos dos discursos. Resultados: as percepções dos profissionais apontam para os limites e dificuldades da rede assistencial para o enfrentamento; necessidade de ações intersetoriais; situações de violências identificadas no âmbito dos atendimentos; e causas e repercussões da violência no desenvolvimento infantil. Conclusão: constatou-se que há necessidade de formação qualificada dos trabalhadores, organização da rede de saúde para oferta de serviços assistenciais em quantidade e qualidade e aporte de recursos financeiros para o enfrentamento da violência infantil.
ASSUNTO(S)
violência doméstica desenvolvimento infantil atenção primária à saúde enfrentamento assistência à saúde
Documentos Relacionados
- Como os profissionais da Atenção Básica enfrentam a violência na gravidez?
- ESTUDANTES, DOCENTES E PROFISSIONAIS NA ATENÇÃO BÁSICA: COEXISTÊNCIA SEGUNDO A FENOMENOLOGIA HEIDEGGERIANA
- Como os profissionais da atenção primária percebem e desenvolvem a Educação Popular em Saúde?
- Violência contra a mulher na rede de atenção básica: o que os enfermeiros sabem sobre o problema?
- Motivações para práticas coletivas na Atenção Básica: percepção de usuários e profissionais