Endoscopic management of frontal sinus CSF leaks

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Otorhinolaryngology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Introdução: O manejo endoscópico das fístulas liquóricas do seio frontal tornou-se o padrão-ouro, com altas taxas de sucesso e baixa morbidade. Objetivo: Revisar nossa experiência no tratamento de fístulas liquóricas do seio frontal por meio de uma abordagem endoscópica endonasal. Método: Foi feita uma avaliação retrospectiva de pacientes submetidos à cirurgia endoscópica para fístulas liquóricas do seio frontal. Dados demográficos, localização e etiologia do defeito, técnica cirúrgica e reconstrutiva, complicações e seguimento pós-operatório foram analisados. Resultados: Foram tratados cirurgicamente pelo autor principal 22 pacientes com média de 40,4 anos entre 2015 e 2019. A fístula liquórica foi traumática (17) ou espontânea (5). O reparo endoscópico foi feito com sucesso na primeira tentativa em todos os casos. Uma abordagem combinada de trefinação e endoscopia foi necessária em 5 pacientes (22,8%). Nenhuma complicação grave foi relatada e a via de drenagem do seio frontal estava patente em todos os nossos casos. A cirurgia de revisão foi necessária em apenas 2 pacientes devido à formação de sinéquia. O seguimento médio dos pacientes foi de 22,7 meses (variação: 7 a 41). Conclusão: O progresso no campo da cirurgia endoscópica mudou o paradigma, estabeleceu o reparo endoscópico de fístulas liquóricas do seio frontal como o padrão de tratamento. Alguns poucos limites remanescentes dessa abordagem podem ser resolvidos pela combinação da endoscopia com a trefinação frontal.

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