Endometriose pélvica: comparação entre imagens por ressonância magnética de baixo campo (0,2 T) e alto campo (1,5 T)
AUTOR(ES)
Minaif, Karine, Shigueoka, David Carlos, Minami, Cintia Cristina Satie, Sales, Danilo Moulin, Ruano, José Maria Cordeiro, Noguti, Alberto Sinhiti, Ajzen, Sergio, Szejnfeld, Jacob
FONTE
Radiologia Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
OBJETIVO: Comparar a ressonância de baixo campo (0,2 T) com a de alto campo (1,5 T) na avaliação da endometriose pélvica e adenomiose. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas, prospectivamente, 27 pacientes do sexo feminino com suspeita clínica de endometriose, realizando-se exames de ressonância magnética de alto campo e baixo campo. Um mesmo radiologista realizou a leitura dos exames, iniciando pelo baixo campo, seguido pelo alto campo, usando como padrão-ouro o alto campo. RESULTADOS: Das 27 pacientes estudadas, 18 (66,7%) apresentaram alguma lesão indicativa de endometriose nos exames realizados no alto campo. Foram corretamente diagnosticados pelo baixo campo 14 destas pacientes. Endometriomas, lesões tubárias e focos de endometriose maiores do que 7 mm identificados pelo alto campo foram também identificados no baixo campo, com acurácia, sensibilidade e especificidade de 100%. Das nove pacientes com adenomiose caracterizadas pelo alto campo, oito foram corretamente identificadas pelo baixo campo, com acurácia, sensibilidade e especificidade de 88,9%. CONCLUSÃO: A ressonância de baixo campo apresentou baixa sensibilidade na detecção de pequenos focos de endometriose, alta sensibilidade na detecção de endometriomas e focos de endometriose grandes, e boa acurácia na detecção da adenomiose quando comparada com a ressonância de alto campo.
ASSUNTO(S)
imagem por ressonância magnética endometriose adenomiose diagnóstico
Documentos Relacionados
- Comparação da avaliação da endometriose pélvica por ressonância magnética em equipamentos de baixo campo (0,2T) e alto campo (1,5T)
- Endometriose pélvica: aspectos à ressonância magnética e correlação com laparoscopia e anatomia patológica
- Comparação dos Níveis de Metabólitos Cerebrais Utilizando Espectroscopia de Prótons por Ressonância Magnética em 1.5T e 3.0T.
- Ressonância magnética na endometriose pélvica profunda: ensaio iconográfico
- Aspectos da pneumonia por COVID-19 na ressonância magnética 1.5 T TrueFISP