EMPREENDIMENTOS URBANOS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA: ALTERNATIVA DE EMPREGO OU POLÍTICA DE INSERÇÃO SOCIAL?
AUTOR(ES)
Lima, Jacob Carlos, Araújo, Angela Maria Carneiro, Rodrigues, Cecília Carmen Pontes
FONTE
Sociol. Antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-11
RESUMO
Resumo: Neste artigo buscamos analisar o perfil dos empreendimentos de economia solidária: como são organizados, seus indicadores de gestão participativa, suas condições de sustentabilidade e possibilidades de garantir inserção social de trabalhadores excluídos do mercado de trabalho. Consiste em uma análise dos dados de 2007 da base Sies (Sistema de Informação em Economia Solidária) do Ministério do Trabalho e Emprego. Procuramos verificar o que se entende por organização de trabalho solidário num mercado caracterizado por seu oposto, e em que a gestão coletiva se efetiva. Foram priorizados os empreendimentos caracterizados pelo trabalho coletivo ou cooperativo dos seguintes subsetores econômicos: reciclagem, costura, calçado e alimentação. Também foram consideradas as fábricas recuperadas e associações/cooperativas de profissionais qualificados dos setores de engenharia, informática e educação. Concluímos que, de forma geral, os empreendimentos solidários correspondem mais a políticas compensatórias do que efetivamente a uma alternativa ao emprego formal ou assalariado.
ASSUNTO(S)
economia solidária autogestão trabalho precário alternativa de inserção social sistema de informação em economia solidária
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