Empreendedorismo na UFV: a transferência de conhecimentos inovadores para o segmento agroindustrial / Innovative entrepreneurship in UFV: the transfer of knowledge to the agribusiness segment

AUTOR(ES)

Patricia Rodrigues Rezende de Souza

FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/02/2010

RESUMO

Dentro de um sistema de inovação, o fomento ao desenvolvimento econômico pressupõe a ação múltipla e coordenada de diversos atores como: o governo, a estrutura produtiva e a infraestrutura científica e tecnológica. A universidade dentro deste processo tem como função a capitalização do conhecimento científico e tecnológico gerado em seu âmbito, entretanto a relação U-E ainda se mostra incipiente. Assim, considerando que o conhecimento se tornou o elemento central das novas estruturas econômicas que surgem, propõem-se diretrizes para a criação de uma Agência de Inovação Tecnológica como agente importante de interface desse novo modelo de universidade. Para tanto, foram identificados os aspectos que apontam a inovação como propulsora do desenvolvimento econômico de um país. Em seguida, descreveu-se o contexto de criação das universidades brasileiras, situando a UFV como uma universidade que desde sua concepção tem sido inovadora. Buscando subsídios para a criação desta Agência foi realizado, um estudo de caso no Departamento de Tecnologia de Alimentos (DTA), onde foi possível identificar todo o potencial científico e tecnológico do mesmo. Utilizando então, o método de pesquisa-ação que envolveu a coleta de dados por meio de entrevistas semi-estruturadas, grupos de foco, benchmarking e pesquisa documental, foram propostas diretrizes que permitirão a UFV criar uma Agência de Inovação Tecnológica que poderá contar, inicialmente, com todo o potencial do DTA para iniciar seu funcionamento. A criação deste órgão permitirá a UFV identificar os projetos com potencial econômico, sem interferir na liberdade acadêmica; criar um mecanismo de transferência de conhecimento adequado que possa permitir uma melhor interação com o setor empresarial; localizar parceiros estratégicos; negociar acordos; gerar fundos para a continuação da pesquisa e seu desenvolvimento e, finalmente, concretizar seu potencial.

ASSUNTO(S)

tecnologia de alimentos inovação conhecimento tecnologia innovation knowledge technology

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