Embolização pré-operatória da artéria esplênica em pacientes submetidos à esplenectomia por púrpura trombocitopênica immune
AUTOR(ES)
Baú, PlínioCarlos, Cavazolla, Sílvio Adriano, Souza, Hamilton Petry, Garicochea, Bernardo
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-12
RESUMO
A transfusão de plaquetas e ou hemácias geralmente é realizada em pacientes submetidos a esplenectomia por Purpura Trombocitopênia Imune (PTI). OBJETIVO: Investigar se a embolização pré-operatória da artéria esplênica é eficaz na redução da necessidade de transfusão de hemácias ou plaquetas. MÉTODOS: Vinte e sete pacientes foram submetidos a esplenectomia por PTI de Outubro de 1999 a Março de 2006 pela mesma equipe cirúrgica. Os primeiros 17 pacientes não foram submetidos a embolização e foram comparados com os outros 10 individuos nos quais a embolização foi realizada. RESULTADOS: A contagem de plaquetas no grupo em que a embolização foi realizada subiu de uma média de 7000u/µl antes do procedimento, para 75000 u/µl após. Não foi necessário transfundir plaquetas ou glóbulos vermelhos no grupo submetido a embolização comparado com 11 pacientes com transfusão de plaquetas (p=0,001) e 8 pacientes com transfusão de hemácias (p=0,01) no grupo sem embolização pré-operatória. CONCLUSÃO: A embolização pré-operatória da artéria esplênica é um método seguro e eficaz para evitar o uso de transfusões em esplenectomias por PTI.
ASSUNTO(S)
púrpura trombocitopênica idiopática embolização terapêutica esplenectomia
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