Eletromiografia de superfície : função neuromuscular e reprodutibilidade do método, uma revisão

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Nas últimas décadas a eletromiografia de superfície (EMG) avançou muito, tanto em número de pesquisas como em seu processo de coleta. Hoje, a EMG é largamente utilizada para avaliação da função neuromuscular em humanos. Esse fato se deve essencialmente pela objetividade, bem como as características do método (não-invasivo). O objetivo do presente estudo foi verificar – por meio de revisão – a reprodutibilidade do sinal EMG, bem como os eventos neurofisiológicos associados à contração muscular. Para obtenção dos dados foram utilizadas duas vias básicas: por meio de livros e artigos – buscados com a ferramenta Scopus utilizando os termos: electromyography, surface electromyography, reliability. A EMG é a representação gráfica das atividades elétricas musculares. O sinal captado tem origem nos potenciais de ação a nível neuromuscular nas proximidades dos eletrodos. Como método, a EMG apresenta uma série de interferências que podem ou não serem amenizadas. Dessas interferências, os fatores que são inalteráveis e interferem no sinal coletado como intrínsecos e extrínsecos os que podem ser atenuados. As variáveis extrínsecas estão intimamente ligadas aos processos metodológicos empregados pelo investigador. Os eletrodos recebem papel central para otimização dos resultados. Seu modelo e estrutura, sua posição, a distâncias entre os eletrodos, o padrão para recolocação são variáveis extrínsecas que confundem o sinal EMG coletado. Um processo fundamental para padronização do tratamento do sinal é a normalização. Esse processo consiste na padronização das coletas e no tratamento do sinal de forma percentual. Assim, fica evidente a necessidade de padronização nos métodos de coleta para uma maior fidedignidade desse processo.

ASSUNTO(S)

eletromiografia fisiologia

Documentos Relacionados