Eficiência fotoquímica em plantas de feijão (Phaseolus vulgaris L. e Vigna unguiculata L. Walp) durante a recuperação do estresse por alta temperatura

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Plant Physiology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-08

RESUMO

Utilizaram-se plantas de feijão (Phaseolus vulgaris L. cv Carioca e Negro Huasteco) e caupi (Vigna unguiculata L. Walp, cv Epace 10) crescidas em câmara controlada com FFF de 200 mimol.m-2.s-1 e temperatura média do ar 25 ± 1 ºC. Aos 12 ou 13 dias, as plantas foram submetidas aos tratamentos de temperatura (25, 30, 35, 40, 45 e 48 ºC) por 1,5 h. A eficiência fotoquímica do PSII foi monitorada, durante a recuperação das plantas, por meio da fluorescência da clorofila a, em seis períodos (0,5; 1, 2, 4, 24, e 48 h) após a indução do estresse. As variáveis da fluorescência da clorofila a foram obtidas com um fluorímetro de luz modulada a 25 ºC. A temperatura de 45 ºC provocou um aumento em Ffi, com um decréscimo a 48 ºC para todas as cultivares. Houve uma queda no valor da Fmax a 48 ºC para Carioca e Negro Huasteco, mas não para Epace 10, mostrando uma possível correlação entre queda na Fmax e suscetibilidade dessas cultivares à alta temperatura. Os baixos valores de Fmax ocorridos a 48 ºC, indicam perda da atividade do PSII e foi precedido pela morte das plantas. Com o aumento da temperatura não houve alterações na razão Fv/Fmax para Epace 10 ao passo que Carioca e Negro Huasteco atingiram valores nulos a 48 ºC, mostrando a discrepância das cultivares em relação a alta temperatura.

ASSUNTO(S)

fluorescência da clorofila a temperatura supra-ótima fotossíntese

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