Eficiência de métodos para detecção de Sclerotinia sclerotiorum em lotes de sementes comerciais de soja
AUTOR(ES)
Henneberg, Luciane, Jaccoud Filho, David de S., Ruaro, Lucimeris, Panobianco, Maristela
FONTE
Revista Brasileira de Sementes
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
A maioria dos patógenos de soja é transmitida pela semente, merecendo destaque o fungo Sclerotinia sclerotiorum, o qual tem apresentando níveis preocupantes de incidência em campo, em vários estados brasileiros. O trabalho teve por finalidade verificar a eficiência de métodos de detecção do patógeno Sclerotinia sclerotiorum em sementes de soja, infectadas artificialmente em laboratório e oriundas de áreas com o histórico da incidência da doença em campo. Para tanto, foram utilizadas amostras de sementes de sete cultivares, provenientes de áreas infestadas e uma amostra de sementes inoculada artificialmente. Foram comparados os seguintes métodos de detecção recomendados pela literatura: Papel de Filtro ("Blotter Test"), a 7 ºC, 14 ºC e 20 ºC; Rolo de Papel; e Neon-S. Pelos resultados obtidos, verificou-se que os métodos estudados não apresentaram repetibilidade, sendo pouco sensíveis para a detecção do patógeno em sementes provenientes de áreas com incidência da doença; porém, foram eficientes para a detecção em sementes inoculadas artificialmente. No método de incubação em Papel de Filtro a 7 ºC observou-se menor incidência de outros fungos considerados indesejáveis durante as análises de sementes realizadas.
ASSUNTO(S)
glycine max sanidade de sementes mofo branco qualidade de sementes
Documentos Relacionados
- Incidência de Sclerotinia sclerotiorum em sementes de soja e sensibilidade dos testes de detecção
- Estabelecimento de um método semi-seletivo para detecção de Sclerotinia sclerotiorum em sementes de feijão e soja
- Neon-S, novo meio para detecção de Sclerotinia sclerotiorum em sementes
- Detecção, transmissão e efeitos de Sclerotinia sclerotiorum em sementes de soja
- Detecção de Sclerotinia sclerotiorum em sementes de soja pelas técnicas de PCR convencional e quantitativo