Eficácia de sondagem para obstrução congênita de ducto nasolacrimal em hospital terciário privado: 10 anos de experiência

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras.oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-04

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar a taxa de sucesso de sondagem inicial e de repetição como abordagem de tratamento para obstrução congênita do ducto nasolacrimal em crianças entre 2 e 46 meses. Métodos: conduziu-se uma revisão retrospectiva de 73 crianças diagnosticadas com obstrução congênita do ducto nasolacrimal que se submeteram à sondagem do ducto nasolacrimal de março de 2010 a 2020. Os dados foram coletados no Hospital Oftalmológico de Anápolis em Anápolis, Goiás. Resultados: o procedimento foi realizado em 90 olhos. A amostra do estudo constitui-se em 36 pacientes do sexo masculino e 37 do sexo feminino. O acometimento foi bilateral em 18 crianças, enquanto 55 (75,3%) delas foram afetadas de forma unilateral. Os pacientes foram divididos em 4 grupos, de acordo com a faixa etária: A- até 6 meses de vida (5,5% dos olhos); B- 7 a 12 meses (27,5%); grupo C- 13 a 24 meses (39,5%) e grupo D- mais que 24 meses (26,4). A média de idade de amostra foi de 18,6 meses. A sondagem inicial teve uma taxa de sucesso global de 88,8%, e o grupo B mostrou a melhor porcentagem (96%) de todas as faixas etárias. A segunda intervenção teve uma taxa de sucesso menor, de 55,5% dos casos. Conclusão: todas as faixas etárias mostraram altas taxas de sucesso na sondagem, embora tenha havido um decréscimo nos resultados dos procedimentos subsequentes. Nossos resultados demonstram que a taxa de sucesso na sondagem primária não é afetada pela idade

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