Efeitos do treinamento de força e flexibilidade no desempenho funcional de idosos saudáveis

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Physical Therapy

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os efeitos do alongamento e/ou exercício resistido e destreinamento na performance funcional de idosos. MÉTODOS: Quarenta e cinco sujeitos foram divididos em 4 grupos: controle (CG; n=13; 66±6 anos), alongamento (SG; n=10; 69±6 anos), resistido (RG; n=13; 69±5 anos), e resistido e alongamento (RSG; n=9; 66±5 anos). O CG não realizou exercícios. Os grupos SG, RG e RSG realizaram aquecimento seguido de exercícios para membros inferiores 2 vezes por semana. O SG realizou 4 repetições de alongamento. O exercício resistido foi realizado com carga de 65% de 10 repetições máximas (RM) durante 5 semanas, 70% nas 4 semanas seguintes e 75% nas últimas 3 semanas. O RSG realizou ambos os exercícios. Antes, após 6, 12 semanas, e após 6 semanas de destreinamento, a aptidão cardiorrespiratória foi avaliada usando o teste dos seis minutos de caminhada (6MWT), a força muscular dos membros inferiores pelo teste de sentar e levantar de uma cadeira (SUCSD) e pressão arterial sistêmica pelo esfigmomanômetro e estetoscópio. Os resultados foram comparados pela ANOVA (p<0,05). RESULTADOS: Seis semanas de treinamento aumentaram a distância percorrida (6MWT) do RG e diminuíram o tempo do SUCSD no SG. No entanto, RG aumentou a pressão arterial sistólica (SBP) após o destreinamento comparada com o SG. A pressão arterial diastólica (DBP) diminuiu após 6 semanas para o RSG e 12 semanas para o SG. CONCLUSÕES: Seis semanas de alongamento ou treinamento resistido melhorou o desempenho funcional dos idosos. Porém, a DBP diminuiu após 6 semanas, com a associação do exercício resistido com o alongamento. Já o destreinamento, aumentou a SBP em idosos que treinaram exercício resistido isolado.

ASSUNTO(S)

idoso força muscular fisioterapia pressão arterial movimento reabilitação

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