Efeitos da utilização de passiflora em rações de codornas japonesas nas fases de recria e postura
AUTOR(ES)
Silva, Janaina Della Torre da, Gravena, Rodrigo Antonio, Marques, Rafael Henrique, Silva, Vanessa Karla, Hada, Fabricio Hirota, Moraes, Vera Maria Barbosa de, Malheiros, Ramon Diniz
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-07
RESUMO
Objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de passiflora na ração sobre o desempenho, o comportamento, a relação heterófilo/linfócito, a concentração plasmática de corticosterona e a imunidade de codornas. Foram utilizadas 192 aves, distribuídas em blocos casualizados com 4 dietas (0, 125, 250 e 375, e 0, 250, 500 e 750 mg de passiflora/kg de ração nas fases de recria e postura, respectivamente), 8 repetições e 6 aves por parcela. A fase de recria iniciou-se aos 28 dias de idade das aves e teve duração de 15 dias. Nesta fase foram avaliados o consumo diário de ração, o ganho diário de peso, a conversão alimentar, a viabilidade, o tempo em imobilidade tônica, a intensidade de ferimentos, o comportamento, a relação heterófilo/linfócito e concentração plasmática de corticosterona. A fase de postura teve início quando as aves atingiram 43 dias de idade e seu término encerrou-se aos 140 dias de idade das aves; foi constituída de seis ciclos de 14 dias, nos quais foram avaliados o consumo de ração, a conversão alimentar, a produção e qualidade de ovos, a viabilidade, o tempo em imobilidade tônica, a intensidade de ferimentos, o comportamento, a relação herófilo/linfócito, a concentração plasmática de corticosterona e a resposta imunológica. Na fase de recria, o uso de passiflora na dieta de codornas influenciou os parâmetros comportamentais, tornando as aves mais calmas, principalmente na dosagem de 375 mg/kg de ração. Já na fase de postura, foi eficaz na redução do estresse das codornas, e os resultados mais promissores foram observados quando aplicadas as maiores dosagens do fitoterápico. A dosagem de 750 mg/kg de ração, no entanto, diminui a produção de ovos, embora não tenha influência na qualidade dos ovos nem a resposta imunológica das aves.
ASSUNTO(S)
comportamento corticosterona estresse imobilidade tônica imunologia relação heterófilo linfócito
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