Efeitos da fisioterapia respiratória sobre a pressão arterial em recém-nascidos pré-termo

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia e Pesquisa

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-09

RESUMO

Oscilações na pressão arterial (PA) sistêmica são diretamente proporcionais às oscilações do fluxo sangüíneo cerebral nos prematuros, mas são escassos os estudos acerca do efeito dos procedimentos fisioterapêuticos sobre a PA. Este estudo investigou a repercussão desses procedimentos e da aspiração endotraqueal na pressão arterial em recém-nascidos pré-termo (RNPT) na primeira semana de vida. Foram estudados 42 RNPT com peso de nascimento menor que 1.500 gramas em ventilação mecânica. A PA foi mensurada em três momentos: antes da fisioterapia (A), imediatamente após os procedimentos fisioterapêuticos (B) e imediatamente após a aspiração endotraqueal (C). Os dados coletados foram analisados estatisticamente, com nível de signficância fixado em p<0,05. Os 42 RNPT tinham idade gestacional média de 29,58±2,16 semanas e peso médio ao nascer 1012,68±274,16 g, com predominância do sexo feminino (57,1%) e da doença das membranas hialinas (90,4%). As médias das variáveis estudadas, respectivamente pressão arterial sistólica, diastólica e (média), em mmHg, foram: momento A, 71,32 x 40,56 (53,04); momento B, 69,93 x 39,41 (51,98); e momento C, 74,29 x 43,75 (54,82). A PA dos recém-nascidos permaneceu dentro dos valores fisiológicos após os procedimentos fisioterapêuticos e de aspiração, portanto as intervenções fisioterapêuticas realizadas não podem ser consideradas prejudiciais para os RNPT; a aspiração endotraqueal teve maior influência nas oscilações da PA.

ASSUNTO(S)

modalidades de fisioterapia monitoramento prematuro pressão arterial terapia intensiva neonatal

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