Efeito disposição entre gestores brasileiros de fundos de ações
AUTOR(ES)
LUCCHESI, EDUARDO POZZI, YOSHINAGA, CLAUDIA EMIKO, CASTRO JUNIOR, FRANCISCO HENRIQUE FIGUEIREDO DE
FONTE
Rev. adm. empres.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
O efeito disposição prevê que os investidores tendem a vender ações ganhadoras muito cedo e fazer uso de estoques de perda por muito tempo. Apesar da grande variedade de evidências de pesquisas sobre o assunto, os motivos que levam os investidores a agir dessa maneira são, ainda, objeto de muita controvérsia, havendo explicações racionais e comportamentais. Neste artigo, o objetivo principal foi testar duas motivações comportamentais concorrentes para justificar o efeito disposição: a teoria prospectiva e o viés de regressão à média. Para tal, foi realizada uma análise de transações mensais com uma amostra de 51 fundos brasileiros de capital, de 2002 a 2008, sendo que foram estimados modelos de regressão com variáveis dependentes qualitativas a fim de se definir a probabilidade de um gestor vir a ter ganho ou perda de capital em função do retorno de ações. Os resultados trouxeram evidências de que a teoria prospectiva parece guiar o processo dos gestores de tomada de decisão, mas a hipótese de o efeito disposição se dar devido à diferença para o viés de regressão à média não pôde ser confirmada.
ASSUNTO(S)
aversão à perda efeito disposição teoria prospectiva regressão à média regressão logística
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