Efeito de inibidores da ciclooxigenase sobre o transporte ileal de Ãgua e eletrÃlitos em ratos anestesiados

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/03/2011

RESUMO

Esse estudo tem por finalidade avaliar os efeitos de inibidores seletivos da COX (cetorolaco e celecoxibe) e de inibidores nÃo seletivos (indometacina) da COX sobre o transporte ileal de Ãgua e eletrÃlitos em ratos anestesiados. TambÃm se propÃe a avaliar as alteraÃÃes vilo/cripta do Ãleo de ratos tratados com inibidores seletivos e nÃo seletivos da COX-1 e 2 (cetorolaco-inibidor especÃfico da COX-1 na dose de 3mg/Kg, celecoxibe-inibidor especÃfico da COX-2 e indometacina-inibidor nÃo seletivo da COX). Os animais foram tratados per os durante trÃs dias consecutivos com uma das seguintes substÃncias: cetorolaco (3mg/Kg), celecoxibe (10mg/Kg), indometacina (5mg/Kg), cetorolaco + celecoxibe, salina 0,9% ou tampÃo fosfato. Todos os AINES aqui utilizados foram diluÃdos em soluÃÃo salina (Nacl a 0,9%) exceto a indometacina que foi diluÃda em soluÃÃo tampÃo fosfato. ApÃs jejum de 24 horas com livre acesso à Ãgua, os animais foram anestesiados com Uretana (1,2mg /kg corporal, i.p). A seguir realizou-se laparotomia mediana para isolamento do segmento a ser perfundido. CÃnulas foram introduzidas nas extremidades proximal e distal do segmento mediante criaÃÃo de fÃstulas. O segmento isolado e as cÃnulas formaram o circuito que foi perfundido. Para a perfusÃo foi utilizada soluÃÃo modificada de Ringer e FenolsulftaleÃna 50mg/L como marcador nÃo absorvÃvel. O perfusato foi coletado em tubos de ensaio apÃs 40min (03 amostras). TambÃm foram obtidas 3 (trÃs) amostras no inÃcio e no final (03 amostras) do experimento, para determinaÃÃo dos parÃmetros controle. Foram determinadas as diferenÃas entre as amostras controle e as coletas do perfusato quanto aos valores das concentraÃÃes de sÃdio, potÃssio e cloreto (mmol/L). Ao final do experimento, os animais foram sacrificados e o segmento ileal perfundido retirado, sendo imediatamente pesado, depois retirados anÃis distais de aproximadamente 0,5 cm para o histopatolÃgico. Nova mediÃÃo de peso desse segmento foi realizada apÃs o mesmo ser mantido em estufa a 100oC por 48h, de modo a permitir a correÃÃo dos parÃmetros funcionais. A administraÃÃo de cetorolaco aos animais promoveu secreÃÃo ileal de Ãgua, de sÃdio, cloreto e potÃssio. Por outro lado, o tratamento com celecoxib, sozinho ou em associaÃÃo com cetorolaco, bem como o tratamento com indometacina nÃo desencadearam alteraÃÃes significativas na secreÃÃo de Ãgua, sÃdio, cloro e potÃssio, quando comparado com os grupos controles. Em relaÃÃo as alteraÃÃes morfomÃtricas, os tratamentos com celecoxibe sozinho ou em associaÃÃo com cetorolaco, promoveram um aumento da relaÃÃo vilo/cripta. Por outro lado, a administraÃÃo de cetorolaco aos animais nÃo modificou a relaÃÃo vilo/cripta quando comparado com o controle. Por outro lado, no tratamento com indometacina, a administraÃÃo de indometacina apresentou uma diminuiÃÃo na relaÃÃo vilo/cripta, quando comparado com o controle. Baseado nestes dados podemos concluir, que a inibiÃÃo da COX-1 pelo cetorolaco, mas nÃo a inibiÃÃo da COX-2 pelo celecoxib, desencadeia uma alteraÃÃo funcional na secreÃÃo de Ãgua e eletrÃlitos no Ãleo, pois nÃo houve lesÃo do epitÃlio na anÃlise histolÃgica do intestino de ratos tratados com a cetorolaco.

ASSUNTO(S)

farmacologia cetorolaco celecoxibe indometacina aines transporte ileal Ãgua eletrÃlitos sÃdio potÃssio cloro cox ketorolac celecoxib indometacin nsaid ileal transport water electrolytes sodium potassium chloride.

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