Efeito da Sinvastatina sobre a periodontite apical induzida em ratos: análise radiográfica e bioquímica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/07/2016

RESUMO

Resumo Introdução A sinvastatina é uma das várias estatinas utilizadas no tratamento da hipercolesterolemia e, na odontologia, alguns estudos têm buscado relacioná-la ao reparo ósseo. Objetivo Avaliar o efeito da sinvastatina na progressão da periodontite apical induzida em ratos. Material e método Para tanto, 36 ratos Wistar, previamente selecionados, foram divididos em 3 grupos (N=12). Grupo Controle (GC); Grupo Periodontite Apical (GPA); Grupo Periodontite Apical Associada à Sinvastatina (GPAS). No primeiro dia do ensaio o GPA e o GPAS foram anestesiados e submetidos à abertura coronária do primeiro molar inferior direito. Durante trinta dias, o GPAS recebeu diariamente 6mg de sinvastatina, através de gavagem. No trigésimo primeiro dia, todos os grupos foram submetidos à coleta de sangue e a eutanásia. As mandíbulas foram removidas e fixadas em formol. Para a mensuração das regiões periapicais, foram realizadas tomografias. Além disso, avaliou-se a massa corporal, glicemia e o lipidograma. Os dados foram submetidos à análise estatística ANOVA de uma via e teste Post Hoc de Tukey (p<0,05). Resultado Os resultados demonstram que o GPA (3,42±0,65) apresentou os maiores perímetros para espaço do ligamento periapical, seguido pelo GPAS (1,54±0,78) e GC (0,64±0,24), respectivamente (p<0,05). Em relação ao lipidograma percebe-se o efeito da sinvastatina avaliando-se a quantidade de glicose, triglicérides, HDL, VLDL (p<0,05). Para a massa corporal o GPA foi o que mais ganhou peso (264,75±44,11); seguido pelo GC (252,00±44,36); e GPAS (245,41±42,56). Os três grupos apresentaram diferenças estatísticas entre si, de forma decrescente (p<0,05). Conclusão O uso da sinvastatina diminuiu a progressão do aumento do espaço do ligamento periapical em ratos.

ASSUNTO(S)

sinvastatina ratos periodontite apical endodontia

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