Efeito da manipulação térmica durante a incubação sobre as variáveis hematológicas, bioquímica sérica e morfometria da bolsa cloacal de codornas japonesas submetidas ao estresse crônico por calor

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

RESUMO Objetivou-se avaliar os efeitos da manipulação da temperatura de incubação sobre a resposta imune de codornas desafiadas termicamente após eclosão. Para isso, foram utilizados 540 ovos, distribuídos em três incubadoras, com temperatura de 37,8°C e umidade de 60%. A partir do sexto dia de incubação até a eclosão, as temperaturas foram ajustadas em 37,8°C (padrão), 38,5°C (intermediária) e 39,5°C (alta). Após a eclosão as codornas foram pesadas e distribuídas, em delineamento inteiramente ao acaso, com três temperaturas de incubação (37,8, 38,5 e 39,5°C) e duas temperaturas de ambiente (estresse e termoneutro). Aos 10, 20, 30 e 40 dias, quatro codornas por tratamento foram eutanasiadas para coleta da bolsa cloacal, do fígado e do coração, para se determinar o peso absoluto (g), o peso relativo (%) e a área dos folículos bursais. Sangue foi coletado para realização do hemograma, do leucograma e da bioquímica sérica. Os dados foram analisados e as diferenças entre as médias foram determinadas pelo teste de Tukey a 5%. O estresse térmico por calor, a partir dos 20 dias, promove redução no peso absoluto do fígado, do coração, da bolsa cloacal e na área dos folículos bursais, além de heterofilia, linfopenia e aumento da relação heterófilo/linfócito. Em conclusão, o estresse térmico por calor após 10 dias de idade pode causar imunossupressão.

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