EFEITO DA DIMENSÃO DAS DERIVAÇÕES INTESTINAIS EM OBESOS COM SÍNDROME METABÓLICA SUBMETIDOS AO BYPASS GÁSTRICO

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016

RESUMO

RESUMO Racional: Não há consenso sobre o tamanho ideal das alças intestinais no bypass gástrico em Y-de-Roux em cirurgias bariátricas. Objetivo: Avaliar os desfechos metabólicos de pacientes submetidos ao bypass gástrico com alça intestinal alimentar e biliopancreática de tamanhos diferentes. Métodos: Realizou-se coorte retrospectiva em pacientes obesos (IMC≥35 kg/m2) diabéticos com síndrome metabólica submetidos ao bypass gástrico em Y-de-Roux. Foram divididos em três grupos conforme a dimensão das alças intestinais: grupo 1, alça biliopancreática de 50 cm e alça alimentar de 100 cm; grupo 2, alça biliopancreática de 50 cm e alça alimentar de 150 cm e grupo 3, alça biliopancreática de 100 cm e alça alimentar de 150 cm. Foram avaliados os parâmetros que compõem a síndrome metabólica. Resultados: Incluíram-se 63 pacientes, com média de idade de 44.7±9.4 anos. Todos eram diabéticos, 62 (98.4%) hipertensos e 51 (82.2%) dislipidêmicos. Os três grupos eram homogêneos em relação às variáveis estudadas. Em 24 meses houve remissão da hipertensão arterial sistêmica em 65% do grupo 1, 62.5% no grupo 2 e 68.4% no grupo 3. A remissão do diabete melito tipo 2 ocorreu em 85% dos pacientes do grupo 1, 83% no grupo 2, e 84% no grupo 3. Não houve diferença estatística na porcentagem de perda do excesso de peso entre os grupos e as medidas da cintura abdominal reduziram de forma homogênea em todos os grupos. A dimensão das alças também não influenciou na melhora da dislipidemia. Conclusão: A variação da dimensão das alças intestinais não influenciou na melhora da síndrome metabólica neste grupo de pacientes.

ASSUNTO(S)

cirurgia bariátrica obesidade mórbida diabete melito tipo 2 derivação gástrica em y-de-roux dislipidemia síndrome metabólica

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