Efeito da adição fracionada de Dimetil formamida e das curvas de congelamento na viabilidade in vitro pós-descongelamento do espermatozoide eqüino.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de três tempos de adição fracionada de 5%, da dimetil formamida (DMF) ao meio diluídor base INRA 82 modificado, a sua interação com o tempo de equilíbrio e a curva de congelamento na criopreservação de espermatozóides eqüinos. Um ejaculado de seis garanhões foi utilizado para testar três tempos de adição da dimetil formamida: Tempo 1: adição da décima parte da dimetil formamida a cada minuto no tempo de dez minutos; Tempo 2: adição da décima parte da dimetil formamida à cada dois minutos no tempo de vinte minutos; Tempo 3: adição da décima parte da dimetil formamida a cada três minutos no tempo de trinta minutos. Completando-se o período médio de uma hora e oito minutos em temperatura ambiente desde o início até a adição do crioprotetor todas as amostras foram resfriadas até 5°C utilizando uma máquina computadorizada a uma taxa de 0,25°C/min. Foram testadas três diferentes procedimentos para o congelamento: a) sem tempo de equilíbrio adicional à 5°C e congelamento 4cm acima do nível de nitrogênio líquido por quinze minutos, e posterior submersão das amostras no nitrogênio líquido; b) com tempo de equilíbrio adicional a 5°C de quarenta e cinco minutos e congelamento 4cm acima do nível de nitrogênio líquido por quinze minutos, e posterior submersão das amostras no nitrogênio liquido; c) com tempo de equilíbrio adicional à 5°C de quarenta e cinco minutos e congelamento computadorizado a uma taxa de -10°C/min ate -127°C por quinze minutos, e posterior submersão das amostras no nitrogênio liquido. O descongelamento foi feito a 52°C por dez segundos, seguidos de imersão em banhomaria a 37°C por trinta segundos. Após o descongelamento foram avaliados os parâmetros de motilidade total, motilidade progressiva e vigor espermático em microscopia óptica, com aumento de 400X. A integridade da membrana plasmática da cauda e da cabeça foi avaliada pelo teste hiposmótico e pela coloração de fluorescência respectivamente. Os espermatozóides foram submetidos ao teste de termoresistência. Não foi observada diferença significativa (P>0,05) entre os três tempos de adição nem as curvas de congelamento. Os resultados permitem concluir que a mudança do tempo de adição do crioprotetor de forma fracionada e da curva de congelamento não altera a viabilidade espermática eqüina avaliada in vitro.

ASSUNTO(S)

sêmen criopreservação teses eqüino reprodução teses sêmen congelado teses

Documentos Relacionados