Efeito agudo da utilização do cicloergômetro durante atendimento fisioterapêutico em pacientes críticos ventilados mecanicamente

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO Pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) e ventilados mecanicamente comumente apresentam disfunção muscular devido à inatividade física, à presença de processos inflamatórios e ao uso de agentes farmacológicos. O objetivo deste estudo foi comparar a utilização aguda do cicloergômetro em pacientes críticos ventilados mecanicamente internados em UTI. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual foram incluídos 25 pacientes em ventilação mecânica na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas, pré e pós-intervenção, variáveis hemodinâmicas e respiratórias, bem como foram avaliadas a troca gasosa, por meio da gasometria arterial, os níveis de lactato e proteína C reativa. O protocolo consistiu de diagonais do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva de membros superiores e inferiores e técnicas de higiene brônquica, quando necessário. Já no grupo intervenção foi realizado, além da fisioterapia descrita previamente, o cicloergômetro passivo. A análise foi realizada mediante o programa SPSS 18.0. Os dados contínuos foram expressos em média e desvio-padrão, e o nível de significância adotado foi de 5%. Observou-se alteração estatisticamente significativa em relação à pressão de pico (pré: 25,1±5,9; pós: 21,0±2,7cmH2O; p=0,03) no grupo convencional e ao bicarbonato (pré: 23,5±4,3; pós: 20,6±3,0; p=0,002) no grupo intervenção. Concluiu-se que a utilização do cicloergômetro num protocolo de mobilização precoce não altera a mecânica respiratória, nem a hemodinâmica e não resulta em respostas fisiológicas agudas.

ASSUNTO(S)

respiração artificial unidades de terapia intensiva

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