Educação em neurociência da dor para pacientes com dor musculoesquelética
AUTOR(ES)
Bittencourt, Juliana Valentim; Corrêa, Letícia Amaral; Reis, Felipe José Jandre dos; Nogueira, Leandro Alberto Calazans
FONTE
BrJP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-01
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A disestesia do escalpo caracteriza-se pela presença de diversos sintomas localizados ou difusos, como queimação, dor, prurido ou sensações de picada, sem achados objetivos no exame fisico do paciente que possam explicar e ligar os sintomas existentes à alguma outra etiologia. O objetivo deste estudo foi descrever um caso de disestesia de escalpo, desde a sua investigação clínica e laboratorial, até a conduta adotada. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 38 anos. Primeiramente foi ao serviço de Dermatologia com queixa de prurido em couro cabeludo há cinco anos. Na consulta do Serviço de Dor, o paciente queixava-se de sensações disestésicas como: formigamento e prurido em região biparieto-occipital que piora com o calor, associada à dor de forte intensidade, diária, intermitente e em queimação na região cervical No exame fisico, foram encontradas evidências de escoriações ligadas a esse prurido. O paciente recebeu tratamento farmacológico conservador, com melhora importante do sintoma após 3 meses. CONCLUSÃO: São necessários maiores estudos prospectivos para caracterizar ainda mais a patogênese da disestesia do escalpo, gerar otimização das opções terapêuticas disponíveis e, consequentemente, melhora na atenção prestada aos pacientes acometidos. Este relato corroborou alguns achados já descritos na literatura, como a associação com alterações cervicais e a melhora por meio do uso de antidepressivos em baixas doses e de anticonvulsivantes como a gabapentina.
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