Economias sexuais, amor e tráfico de pessoas – novas questões conceituais

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Pagu

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/08/2016

RESUMO

Resumo Neste texto realizo alguns comentários sobre as recentes discussões relativas às economias sexuais, ao tráfico de pessoas e à relação entre essas problemáticas, levando em conta novas questões que se delineiam no debate sobre elas. Neles dialogo com textos publicados neste número dos Cadernos Pagu, considerando resultados de pesquisas realizadas no Brasil e em outros países da América Latina. Meus comentários estão alinhavados em torno de duas questões que surgem no diálogo entre essa produção e os artigos de Christian Groess-Green, Marcia Anita Sprandel, Kamala Kempadoo e Amalia Cabezas publicados neste volume. Refiro-me, em primeiro lugar, às possibilidades analíticas e às limitações de noções como economias sexuais e mercados do sexo. Uma segunda questão remete às formas de governamentalidade articuladas nos regimes de combate ao tráfico de pessoas que afetam esses intercâmbios, particularmente o trabalho sexual. A pergunta é, nos quinze anos transcorridos a partir da promulgação do Protocolo de Palermo,o mais importante dispositivo legal supranacional relativo a esse crime, que novas questões se delineiam na análise desses regimes e de seus efeitos nas trocas sexuais e econômicas?

ASSUNTO(S)

mercados do sexo economias sexuais tráfico de pessoas

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