Early Treatment Protocol for Skeletal Class III Malocclusion
AUTOR(ES)
Oltramari-Navarro, Paula Vanessa Pedron, Almeida, Renato Rodrigues de, Conti, Ana Cláudia de Castro Ferreira, Navarro, Ricardo de Lima, Almeida, Marcio Rodrigues de, Fernandes, Leandra Sant'Anna Ferreira Parron
FONTE
Braz. Dent. J.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
Resumo A má oclusão de Classe III esquelética, com sua imprevisibilidade e natureza potencialmente desfavoráveis, caracteriza um padrão de crescimento com duvidoso prognóstico à mecânica ortodôntica, ainda que esta seja realizada precocemente. Durante muito tempo, a Classe III foi considerada sinônimo de prognatismo mandibular, independente das estruturas esqueléticas comprometidas. O crescimento mandibular, determinado essencialmente por fatores genéticos, dificilmente seria controlado pela intervenção ortodôntica precoce. Assim, optava-se por aguardar o crescimento e então realizar a intervenção ortodôntica associada à cirurgia ortognática. A constatação de envolvimento da maxila como etiologia primária na má oclusão de Classe III foi decisiva para a mudança da terapêutica. O crescimento maxilar, de origem intramembranoso, responderia melhor ao tratamento por meio do controle e direcionamento do crescimento, contribuindo para o sucesso da intervenção precoce. Em muitos casos, excelentes resultados são obtidos com a expansão rápida e protração da maxila. O presente trabalho objetiva descrever e discutir o tratamento de uma paciente com má oclusão de Classe III, cujo plano de tratamento consistiu de duas fases: interceptora, realizada com aparelhos ortopédicos mecânicos e corretiva, com aparelho ortodôntico fixo. Os resultados deste caso clínico demonstraram que a má oclusão de Classe III deve ser interceptada o mais precoce possível, com vistas a redirecionar o crescimento. Esta abordagem deve acontecer, especialmente, quando a maxila é o fator etiológico primário ou quando fatores dentários e/ou funcionais estiverem envolvidos na determinação desta má oclusão. O diagnóstico, o plano de tratamento e o prognóstico dependem da idade do paciente, do potencial de crescimento e da severidade da má oclusão. A intervenção precoce, a indicação de aparelhos adequados e a colaboração do paciente constituem fatores determinantes para a obtenção do sucesso desejado.
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