É que Glauber acha feio o que não é espelho: a invenção do Cinema Brasileiro Moderno e a configuração do debate sobre o ser cinema nacional.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/05/2012

RESUMO

O principal objetivo deste trabalho consistiu em estabelecer uma ampla interlocução entre os vários sujeitos envolvidos com as produções de sentido sobre o Cinema Brasileiro e que tomam a noção de moderno como ponto de discussão. A análise de textos e livros produzidos por cineastas e críticos de cinema permitiu enxergar os pontos de articulação que dão sustentação ao chamado Cinema Brasileiro Moderno, ao mesmo tempo em que permitiram problematizar os lugares de produção de uma dada discursividade e as implicações geradas pela sua instituição enquanto regime de verdade. Para confortar com o modelo explicativo predominante na historiografia do Cinema Brasileiro, foram utilizados filmes e escritos do chamado experimentalismo fílmico, de uma forma destacada aqueles produzidos nos anos 1970 na cidade de Teresina (PI). Este gesto permitiu, a nosso ver, estabelecer uma nova possibilidade de leitura da Cultura Brasileira dos anos 1960/1970. Do ponto de vista conceitual, o trabalho procurou se beneficiar maximamente das análises pós-estruturalistas de pensadores como Michel Foucault, Hayden White, Keith Jenkins, entre outros.

ASSUNTO(S)

história cinema glauber rocha experimentalismo fílmico historia história social cinema - brasil - história e crítica rocha, glauber, 1939-1981 - crítica e interpretação diretores e produtores de cinema - brasil history movie experimentalism

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