E agora, cara pálida? Educação e povos indígenas, 500 anos depois
AUTOR(ES)
Monte, Nietta Lindenberg
FONTE
Rev. Bras. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-12
RESUMO
Há cerca de 500 anos, diversos povos indígenas estão experimentando processos de escolarização formal. Se no passado a escola foi imposta, hoje ela é pauta política importante dos movimentos étnicos ao longo do continente, do que tem derivado um novo marco jurídico e institucional para a educação dos povos indígenas. No Brasil, projetos alternativos de formação de professores indígenas são fonte de inspiração para as políticas oficiais e tornam-se referenciais para a atual reforma educativa, forçando novas parcerias, mecanismos de participação e flexibilização curricular. Mas, ao tornarem-se oficiais, tornam-se matrizes para políticas uniformizadoras, que tendem a apagar a diversidade das culturas e a heterogeneidade das práticas pedagógicas. Apontar avanços e problemáticas relacionados com estes processos é a intenção deste artigo.
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