Dry care versus chlorhexidine cord care for prevention of omphalitis. Systematic review with meta-analysis

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

04/02/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: comparar o efeito da cura a seco e da aplicação de clorexidina no cordão umbilical de recém-nascidos em risco de desenvolver onfalite. Método: revisão sistemática com metanálise. Foram selecionados os ensaios clínicos que comparavam a cura a seco com a aplicação de clorexidina para avaliar a onfalite. A qualidade metodológica foi avaliada com Consolidated Standards of Reporting Trials. Resultados: a análise conjunta dos estudos mostra uma redução significativa do risco de onfalite no grupo da clorexidina em comparação com a cura a seco (RR=0,58; IC 0,53-0,64). Entretanto, na análise por subgrupos, a cura com clorexidina não reduziu o risco de onfalite em nascimentos hospitalares (RR=0,82; IC: 0,64-1,05), nos países com baixa taxa de mortalidade infantil (RR=0,8; IC: 0,5-1,28), ou com concentrações de clorexidina abaixo de 4% (RR=0,55; IC: 0,31-1). A clorexidina atuou como fator de proteção na concentração de 4% (RR=0,58; IC: 0,53-0,64), aplicada em nascimentos no domicílio (RR=0,57; IC: 0,51-0,62), em países com taxas de mortalidade infantil elevadas (RR=0,57; IC: 0,52-0,63). Conclusão: a cura a seco é eficaz em países com baixa taxa de mortalidade infantil e em nascimentos no contexto hospitalar. No entanto, a cura com clorexidina 4% protege contra a onfalite nos nascimentos domiciliares, em países com elevada mortalidade infantil.ABSTRACT Objective: to compare the effect of dry care and the application of chlorhexidine to the umbilical cord of newborns at risk of developing omphalitis. Method: systematic review with meta-analysis. Clinical trials comparing dry care with the application of clorexidine to evaluate omphalitis were selected. Methodological quality was evaluated using the Consolidated Standards of Reporting Trials. Results: the joint analysis of the studies shows a significant decrease in the risk of omphalitis in the chlorhexidine group compared to the dry care group (RR=0.58, CI: 0.53-0.64). However, in the analysis by subgroups, chlorhexidine umbilical cord care did not reduce the risk of omphalitis in hospital births (RR=0.82, CI: 0.64-1.05), in countries with a low infant mortality rate (RR=0.8, CI: 0.5-1.28), or at chlorhexidine concentrations below 4% (RR=0.55, CI: 0.31-1). Chlorhexidine acted as a protective factor at a concentration of 4% (RR=0.58, CI: 0.53-0.64), when applied in cases of home births (RR=0.57, CI: 0.51-0.62), in countries with a high infant mortality rate (RR=0.57, CI: 0.52-0.63). Conclusion: dry cord care is effective in countries with low infant mortality rate and in hospital births. However, 4% chlorhexidine for umbilical cord care protects against omphalitis in home births, in countries with a high infant mortality rate.

Documentos Relacionados